Sexo tântrico: 8 dicas fáceis que farão você ter muito mais prazer

(Danilo Chequito/ Thais Fernandes/MdeMulher)

Conexão. Essa seria uma boa palavra para definir o propósito do sexo tântrico. Entretanto, essa prática envolve muitos outros elementos e o processo é gradual. Não é da noite para o dia que você vai alcançar os lendários picos de prazer que povoam o imaginário das pessoas quando o assunto é sexo tântrico.

Muitas dúvidas surgem quando o tantra é colocado na roda de conversa. E, a fim de desmistificá-lo, procuramos especialistas no assunto para entender o que realmente significa o sexo tântrico. Aqui, separamos seis passos básicos dessa prática e eles servem como ótimas dicas para que você consiga ter ainda mais prazer na transa.

1. É hora de despertar todos os sentidos
Antes de mais nada, é preciso entender o que é o sexo tântrico. Caso contrário, há grandes chances de você se frustrar ao compará-lo com relações sexuais tradicionais. Por que? Tantra é sobre acordar todos os sentidos do corpo durante a transa e não apenas estimular a região genital para alcançar um orgasmo.

“Sexo tântrico é muito mais consciente e presente. É um sexo que foge dos velhos padrões da pornografia e da penetração, em que o casal desenvolve todos os sentidos (tato, audição, paladar, visão e olfato). Um sexo em que todo o corpo se faz presente aos estímulos e aos orgasmos. Um sexo sem pressa e sem objetivo. Um sexo de amor e consciência. Uma forma do casal sair da superficialidade e se aprofundar em si e no outro”, explica Bia Neppel, terapeuta tântrica e coach de relacionamento e sexualidade.

O mesmo é enfatizado por Deva Dasi Abigail, terapeuta tântrica e escritora do livro ‘Entendendo o mapa da mina’. Ela também começa a desmistificar, gradativamente, como o orgasmo alcançado pelo sexo tântrico é diferente daquele presente na relação sexual padrão.

“O sexo tântrico é o sexo sensorial. Nós temos dois tipos de orgasmo, existe o psicogênico e o sensorial. Quando você tem o orgasmo psicogênico, você precisa de uma fantasia, de um estímulo mental para poder sentir prazer. E o prazer sensorial é aquele que você tem única e exclusivamente quando você sente”.

2. Desperte seu clitóris – calma, nós te ensinamos como!
De acordo com Deva, no tranta a preocupação de estar em constante contato consigo mesma está relacionada com a ideia de que essa é uma filosofia matriarcal, de saudação à ancestralidade e geração de uma vida.

“A mulher gera vida todos os meses, independente de que vida seja essa. Pode ser um projeto novo, um novo propósito, não importa: ela está gerando vida todos os meses. É oferecer uma experiência sensorial para que você tenha capacidade de equilibrar a energia vital pelo seu corpo e gerar a vida que você quiser”.

Essa nova vida pode ser uma criança (quando ocorre a gravidez), mas também é tudo de novo que surge e a mulher se dedica para fazer dar certo. “Tudo depende do foco, e do objetivo que você está dando, para onde você está direcionando essa energia de vida”, esclarece a especialista.

Por isso, o primeiro passo é a conexão com o próprio corpo para aprender a canalizar a energia que está em constante movimento dentro de si. O foco aqui é o autotoque e ele fará com que você consiga sentir mais prazer nas relações, por estar com o corpo “extremamente acordado”.
Uma das formas de fazer isso é com a masturbação tântrica, com o objetivo de tonificar o clitóris e deixá-lo mais sensível a qualquer estímulo. “[O ideal é] uns 15 minutinhos, de manhã, fazer um toque bem suave, bem leve, nele. Pode ser movimentos circulares, de cima para baixo, mas bem sutil, quase nem tocando. É o suficiente para melhorar e muito a libido dessa mulher, a autoestima e cada dia mais se sentir empoderada”.

Deva ainda defende que esse exercício é ótimo para dar mais energia para as mulheres viverem. “Pode parecer besteira, mas se tocar durante 15 minutos pode ser que dê uma vontade enorme de fazer sexo depois, mas não. Pega essa energia, toma um banho, veste uma roupa e vai trabalhar, vai fazer algo muito importante na vida dela. Pode ter certeza que ela vai se sentir mais autossuficiente e ter mais assertividade nas ações dela”.

Ainda que possa parecer estranha a ideia de quase não tocar o clitóris, essa técnica consiste em não empurrá-lo para dentro, como acontece durante a masturbação normal. O foco é trazer o clitóris para fora e deixá-lo expandir o máximo que conseguir, como acontece quando a mulher sente prazer. Isso faz com que o órgão fique cada vez mais tonificado e mais sensível para gozar.

3. Olhar e respiração: agora é com vocês
Saindo do autotoque e indo para o sexo a dois, Bia dá detalhes de técnicas básicas que prometem criar muita conexão entre o casal logo de cara – e tornar a experiência ainda mais prazerosa.

“A primeira técnica, e eu diria que uma das mais importante no sexo tântrico, é a conexão com o outro(a) através do olhar (o que é chamado “Tratak”) e respiração conectada. O casal inicia sentando, nus, um de frente para o outro, e permanecem assim por alguns minutos olhando nos olhos um do outro e respirando juntos. Impressionante como essa simples técnica traz presença e conexão ao casal. Em seguida, eles tocam palma com palma da mão, e iniciam um movimento com os braços, de vai e vem, até esse movimento se tornar uma dança (movimento conhecido como “flushing”)”.
4. Inspire e expire na boca um do outro
Em seguida, Bia desvenda um estigma que ainda existe sobre o sexo tântrico: a técnica tem ou não contato físico? E a resposta é que sim, pois a conexão também envolve o toque direto e até mesmo penetração, caso o casal queira.15

Com isso em mente, a segunda técnica é totalmente sobre proximidade. “A mulher (chamada de “shakiti”) senta-se sobre o homem (chamado de “shiva”), numa posição que chamamos de “Yab Yum”, e o homem vai conduzir o giro tântrico – em que ambos tocam os lábios entreabertos, enquanto um inspira o outro expira na boca um do outro. A essa altura a energia trocada e a conexão é muito forte. O corpo todo já está à flor da pele. Depois o casal começa a explorar o corpo um do outro pelo cheiro, toque e paladar”.

5. Aguçando o olfato
Se você leu o título desse item e logo pensou em perfumar o quarto e o corpo na hora do sexo, saiba que o tantra te aconselha a fazer exatamente o contrário. Quem deve brilhar é o nosso cheiro natural.

A ideia é fazer com que o olfato seja aguçado pelos feromônios, substâncias que o nosso corpo libera quando há excitação sexual e que têm o objetivo de atrair o/a parceiro(a) através do odor.

Bia ainda dá a dica de depositar um pouco de saliva em cada dobra do corpo, como pernas, braços e virilhas, para que o olfato seja mais aguçado. “Deixa um pouco mais de saliva ali e depois volta lá e o ‘cheiro’ estará muito mais forte”.

Os óleos são indicados pela terapeuta apenas para as massagens genitais. Pessoalmente, ela só usa os de base vegetal: uva, gergelim, amêndoa doce, e coco. Porém, é preciso atenção para caso haja penetração, pois eles prejudicam a perfomance do látex. Nesse caso, o indicado é só produtos à base d’água. Também fique atenta à possíveis irritações na mucosa.

6. Calma, calma e mais calma!
No sexo tântrico, o ditado “a pressa é inimiga da perfeição” nunca foi tão real. Tenha em mente que o foco principal é o processo e não a penetração. Inclusive, Bia afirma que ela deve ser a última coisa a acontecer, caso o casal queira, e que deve ser passiva (vamos explicar isso no item a seguir).

Isso significa que o mais importante é toda a troca que existe entre os envolvidos com muito estímulo da visão, do paladar, do olfato, da audição e do toque por todas as extremidades do corpo alheio.

7. Você comanda a penetração
Se depois de todo o ritual, vocês ainda escolherem fazer a penetração, a terapeuta explica como deve ser o passo a passo: “Quando acontece a penetração, ela é passiva. Isso significa que a mulher fica em cima do homem e ele não se mexe, diferente do que acontece no movimento normal. É a mulher que vai conduzir o movimento da forma que quiser. Ela pode, por exemplo, ficar paradinha com o pênis dentro da vagina e ela se estimular no clitóris, com o dedo, com o vibrador e ela mesma trazer o movimento”.

8. Entenda que, segundo o tantra, há mais de um tipo de orgasmo
Com o prazer tântrico conduzido pelo despertar dos cinco sentidos humano, Bia diz que os orgasmos não são única e exclusivamente ejucalatórios. Ao ter isso em mente, é possível entender que as sensações orgásticas podem reverberar por dias.

O que? Sim, é isso mesmo, mas calma que vamos explicar!
Diferente do que é vendido pelos pornôs e comprado por muitas pessoas, Bia completa Deva e relata que o tantra pode proporcionar o que é conhecido como “orgasmos secos/vibratórios” – que é a sensação de muito prazer por todas as extremidades do corpo. E é possível senti-la por dias.

“Esse orgasmo vibratório é, por exemplo, vários espasmos bem involuntários, que você não tem controle, e é muito prazeroso. Porque você sente todo seu corpo sensível, sentindo prazer, vivo, vibrante. É uma sensação maravilhosa – quem experimenta um orgasmo desse não se contenta mais só com o do genital, que é rápido e breve”.

Esses movimentos involuntários acontecem de dentro para fora a partir do momento que o corpo desenvolve uma capacidade orgástica maior com os estímulos da técnica. “Isso acontece quando despertamos a nossa energia sexual, chamada de “Kundalini”, desde o chakra básico até o coronário. Uma vez despertada, ela pode acontecer em uma respiração, em um toque na pele, no sexo…”.

Bia cita a relação com os chakras porque eles são centros do corpo humano que absorvem, administram e exteriorizam as diferentes energias que envolvem cada pessoa. E são elas que, ao serem trabalhadas corretamente, proporcionam uma experiência sexual intensa e de conexão.

Ao todo, são reconhecidos sete chakras principais. O básico está localizado entre a região genital e o ânus e é responsável por toda energia física, inclusive a sexual. Já o coronário fica no topo da cabeça e está associado à parte espiritual, ao conhecimento do próprio eu.

 

Fonte: M de Mulher/Editora Abril

Sexo em casa: 14 dicas para apimentar sua relação

Apimente o sexo (Foto: Getty Images)

Que tal apimentar o sexo em casa? A gente reuniu 14 dicas para você deixar a sua relação muito mais quente! Confira!

1- Estimule o colo de útero

Os orgasmos de colo de útero são hiperpoderosos! Chegue lá na posição papai-e-mamãe e com a ajuda de um travesseiro embaixo do bumbum. O segredo está no ritmo do parceiro, que deve ser lento. Uma dica de como melhorar o sexo do livro Vitamina O (Editora Cultrix), de Natasha Janina Valdez

2 – Tome um shot de cafeína

Cientistas dizem que a cafeína estimula a parte do cérebro que regula o tesão. Que tal um drinque de café gelado com licor de chocolate e vodca antes de ir pra cama? Tim-tim! E comidinhas durante a hora H estão liberadas – desde que vocês tomem alguns cuidados.

3 – Pratique massagem tântrica

“Deslize as pontas dos dedos de forma leve e muito lenta em todo o corpo do parceiro. Inspire forte próximo ao corpo dele. Explore cada parte dos genitais sem movimentos que lembrem a masturbação, alterando níveis de intensidade e velocidade”. Uma das dicas de sexo é de Evandro Palma, terapeuta tântrico do Centro Metamorfose

4 – Dê uma breve pausa

“Quando estiver quase lá, pare de se mover completamente (ele também). Foque no que está acontecendo com seu corpo. Depois quando começarem a se mexer de novo, note como as sensações são mais intensas”, sugere Jenny Hare, no Orgasmos: Como Chegar Lá (Editora Record)

5 – Tenha amnésia

“Esqueça a calcinha em casa. O ponto alto é fazê-lo perceber que você (ops!) não se lembrou de verstir as peças íntimas. Isso vai deixá-lo ansioso para chegar em casa e… o resto é consequência.” É o que diz Sherry Argov no livro “Por Que Os Homens se Casam Com as Mulheres Poderosas” (Editora Record)

6 – Faça as unhas

“Vá à manicure regularmente. Afinal masturbá-los com unhas bem feitas é sexy”, ensina Lady Gaga.

7 – Passe uma tarde no escritório

“Banque a secretária e transem em cima da mesa”, diz a atriz Jada Pinkett-Smith

8 – Masturbe-se

“Sou uma defensora da masturbação. Não saia transando por aí – se conheça antes!”, aconselha a atriz Taylor Momsen.

9 – Conte seus segredos

Revele suas fantasias mais secretas quando ele estiver pronto para dormir. Ele certamente não pregará os olhos antes de tentar realizá-las.

10 – Segure o xixi

Essa é polêmica, mas algumas moças juram que têm sensações orgásticas intensas quando estão com a bexiga cheia.

11 – Use seu iPhone

Nenhum App é tão divertido quanto o Spice Dice. Chacoalhe o telefone e veja os dadinhos darem a dica de uma posição nova ou uma sugestão picante

12 – Não seja tão exigente

“Não queira ter sempre o sexo mais inesquecível da sua vida. Na cama o melhor é se sentir satisfeita”, diz David Niven, autor de 100 Simple Secrets of Happy People

13 – Proíba!

Com batom ou canetinha, marque as partes do seu corpo onde ele não pode tocar. Como tudo o que é proíbo é mais gostoso, apostamos que vai rolar mão boba nos locais “interditados”

14 – Encontre o ponto G dele

O períneo, aquela área da pele entre os testísculos e o ânus, é megassensível. Massageie a região de leve e veja-o contorcer de prazer

Fonte: Revista Glamour

Livre, leve e solta! 9 mitos e verdades sobre a masturbação feminina

 

Thinkstock

A masturbação sempre fez parte da vida do ser humano. Sabia que nós somos espécie campeã em prazer sexual? Por uma série de motivos, mas principalmente por questões ligadas ao cérebro. Imagine, por exemplo, uma criança que acaba de descobrir a sensação que tem ao mexer em suas partes íntimas. Esse ato de prazer é diferente de quando essa criança cresce, se torna um adolescente e tem total consciência de que está se tocando para provocar essa euforia. Isso é masturbação: o ato de se tocar com a intenção erótica de provocar o próprio prazer.

A masturbação feminina, entretanto, sempre foi mais julgada que a masculina. A principal desculpa usada por muita gente até hoje é que o homem tem essa propensão natural para o sexo, como se a mulher não tivesse essa capacidade. Na verdade, esse pensamento machista se moldou ao longo do tempo, já que as mulheres sempre foram muito reprimidas sexualmente. Você sabia que, na Idade Média, a masturbação não só era considerada um pecado, como as garotas eram punidas por isso? Esse histórico contribuiu para que o assunto virasse um tabu e fosse pouco discutido dentro de casa, nas escolas, na rodinha de amigas. É justamente essa falta de informação que faz com que muitas meninas acabem acreditando em notícias falsas. Em entrevista à CAPRICHO, a Dra. Mariana Maldonado, ginecologista e especialista em sexualidade, desmistifica alguns mitos e confirma algumas verdade sobre o assunto.

1. Masturbar-se faz mal à saúde.

MITO. Não existe nenhum dado científico que comprove que a masturbação seja maléfica, como muitos pensam. Na realidade, diversos médicos acreditam que a garota passa a se sentir mais confiante depois de conhecer o próprio corpo. “É com a masturbação que a gente começa a se tocar e sentir quem somos, as sensações que podemos ter, os níveis de intensidade, o que nos agrada e o que não é tão legal assim”, esclarece a Dra. Mariana.

2. Existe um limite seguro.

VERDADE, mas com certas ressalvas. Nós já aprendemos que não há nada de errado em se masturbar e, inclusive, algumas pessoas se masturbam todos os dias. Isso não é um problema. O negócio só começa a complicar quando o ato começa a atrapalhar a vida pessoal de quem o pratica. “A menina não quer mais saber de estudar, de se divertir, de interagir com outras pessoas. A masturbação acaba virando um vício. Ou seja, um ator compulsório que atrapalha outras atividades”, esclarece a terapeuta. Esse é o limite seguro da masturbação. Do contrário, não há ressalvas! Só não é muito legar se masturbar logo depois de comer um pratão de feijoada, por exemplo, porque a sensação não vai ser tão legal. Já pensou?!

3. A masturbação ajuda a combater a insônia.

MITO. De acordo com a Dra. Mariana, o ato em si não tem nenhuma ligação direta com o sono. O que acontece é que depois de você atingir o pico do prazer (ou seja, ficar com a respiração e os batimentos cardíacos acelerados e, enfim, ter um orgasmo), sente-se completamente relaxada. É como se todo o corpo ficasse zen. É esse relaxamento que, eventualmente, faz as pessoas dormirem melhor.

4. Ela acaba com o desejo sexual.

MITO. “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, brinca a ginecologista. Quando você se masturba, busca um ato de prazer solitário. Isso não significa que a longo prazo vá sentir-se completamente satisfeita consigo mesma e ignorar o prazer a dois. Apesar de algumas mulheres sentirem mais facilmente prazer se masturbando, os desejos e as sensações que você tem ao interagir com outra pessoa são muito diferentes. A masturbação não interfere na vida sexual a dois, a menos que ela se torne uma espécie de fuga para problemas amorosos. Daí, sim, vai causar um isolamento. Mas concorda que, nesse caso, o problema estaria mais na pessoa que na masturbação em si?

5. Dá para ter um orgasmo fazendo atividades físicas.

VERDADE. Parece louco, né? Mas algumas pessoas realmente atingem aquele pico do prazer ao fazer uma sequência muito intensa de abdominais, por exemplo, ou durante uma aula de spinning. “Essa sensação de orgasmo é algo muito peculiar e cada um tem uma forma diferente de chegar lá, que pode ser por contato ou contração”, esclarece a doutora. Não significa, porém, que seja uma regra geral, ok?

6. Há diferenças entre se masturbar apenas estimulando o clitóris e se masturbar introduzindo coisas na vagina.

VERDADE. O ato de se masturbar é o mesmo, mas os estímulos são diferentes. “O toque na região do clitóris causa uma sensação diferente, porque essa partezinha do corpo, que só serve para dar prazer, é extremamente enervada. Quando você introduz algo na vagina, tem outra sensação”, explica a especialista, que ainda ressalta que todo o corpo tem essa capacidade de despertar desejos. Há pessoas que, inclusive, atingem o prazer ao se tocarem nos seios. É importante ressaltar aqui que você não pode sair colocando qualquer objeto em sua vagina, pois além de ser perigoso, não é nada higiênico. Há ~brinquedinhos~ específicos para isso – e, na mais simples das hipóteses, você pode usar o dedo. Se for virgem, no entanto, seja mais cuidadosa, pois pode acontecer de você acabar rompendo o hímen sem querer. Você não deixa de ser virgem por isso, mas pode sangrar um pouquinho e você ficar encanada.

7. É preciso visitar um ginecologista depois de se masturbar pela primeira vez.

MITO. “Em termos de recomendação médica, o indicado é que a garota visite um ginecologista após a sua primeira menstruação e antes de ter a primeira relação sexual”, garante a Dra. Mariana, pois assim a menina se sente mais preparada e segura, e pode tirar todas as dúvidas que tem sobre sexo. Você não precisa se consultar com um médico só porque se masturbou. Relaxa!

8. É normal sentir o coração acelerado e um incomodo na barriga depois de se masturbar.

VERDADE, mas isso não é uma regra. Depois de sentir aquele pico de prazer, você vai ter algumas reações: o coração vai bater mais depressa, sua respiração vai ficar mais afobada, você vai sentir um leve inchaço e um bombeamento de sangue na região vaginal. Contudo, a Dra. Mariana garante que cada pessoa responde ao orgasmo de uma maneira. “Já tive pacientes que relataram dores de cabeça, cólicas, vontade de ir ao banheiro e inclusive crises de espirro”, conta. Ou seja, não há uma regra e algumas pessoas sentem reações mais esquisitas. Se algo te incomodar muito, entretanto, vale marcar uma consulta com o ginecologista. A masturbação em si não vai desencadear nenhum problema, mas ela pode ressaltar algum problema que você já tenha, como arritmia ou coisa do tipo. Mas é algo dificílimo de acontecer.

9. Masturbação gera culpa.

MITO E VERDADE. Cientificamente falando, não há nada de errado em se masturbar e, consequentemente, não tem por que se sentir culpada. Contudo, por questões religiosas e culturais, muita gente considera o ato de se masturbar pecaminoso. Essa é uma discussão que vai muuuuito além! O que podemos afirmar é que muitas pessoas acham que a masturbação feminina é um tabu, enquanto trata a masculina como algo natural. Isso só tem um nome: machismo. “Meninas são repreendidas dentro de casa e do círculo de amizade”, esclarece a Dra. Mariana Maldonado, que ainda ressalta que a falta de informação também pode gerar uma espécie de peso na consciência. “Mas por que vincular culpa ao prazer?”, questiona. Talvez aí esteja a resposta para esta polêmica discussão.

 

 

Fonte: Capricho

Enciclopédia da vagina: manual digital inédito sobre o corpo da mulher

Enciclopédia online fornece informações sobre a vagina. (Foto: Getty Images)

 

As mulheres ejaculam? Se você é mulher e já se fez essa pergunta em algum momento da vida, talvez tenha pensado em procurar a resposta nas redes sociais. Se a vergonha não te impediu de digitar na aba de busca, é provável que você não tenha encontrado uma resposta satisfatória. Por quê? Aparentemente, ela não existe – pelo menos ninguém se preocupou em pesquisar de verdade para descobrir (e disponibilizar) a resposta.

A jornalista americana Zoe Mendelson havia feito essa pergunta em 2016 e, assim como muitas outras mulheres, não encontrou a resposta. “Encontrei um monte de informação boba e de pouca qualidade. Assim, consultei publicações médicas, mas não entendia nada. Percebi que era um problema importante o fato de que toda a informação que eu podia acessar ou era besteira ou insuficiente para mim. Isso me fez perceber também que não sabia nada sobre o meu próprio corpo”, contou à BBC.

Por causa disso, Zoe decidiu criar um projeto para responder estas e outras inúmeras perguntas sobre a vagina. A Pussypedia (enciclopédia da vagina, em tradução livre) trata-se de um enciclopédia digital gratuita que se dispõe a oferecer informações de qualidade sobre o corpo feminino. O projeto, feito em parceria com a ilustradora mexicana María Conejo, recebeu 130.000 visitas desde que entrou no ar, em julho deste ano.
O corpo feminino

Apesar de estarmos na era da libertação feminina, é preciso admitir que ainda há muitas conquistas a serem feitas, especialmente no que diz respeito a sexualidade da mulher. “Acho que superestimamos a quantidade de progresso obtida [na igualdade de gênero]. Seguimos vivendo com muitíssima desigualdade e vergonha de nossos corpos. E nossa sexualidade, ainda que mais aceita na sociedade, continua internalizada em nós”, comentou Zoe.

A parceira de Zoe no projeto disse acreditar que a maioria das mulheres pensa que sabe muito sobre o próprio corpo e, por causa disso, não faz as perguntas certas, deixando de receber respostas que supostamente já deveriam saber. “Essa atitude nos limita muito”, destacou María à BBC.

A Pussypedia vem com o objetivo de facilitar o acesso às respostas que as mulheres não sabem sobre seu órgão sexual e tudo que o envolve. O nome do site vem da combinação das palavras do inglês encyclopedia e pussy (termo que usado coloquialmente para designar a vulva). Embora a terminologia seja limitada a uma pequena parte da vagina, as criadoras do site decidiram ampliar a definição para uma “combinação de vagina, vulva, clitóris, útero, bexiga, reto, ânus e, quem sabe, alguns testículos”.

Na enciclopédia da vagina, as mulheres vão encontrar desde assuntos mais simples, como a forma de lavar a vulva, até questões mais complexas, como a relação entre agrotóxicos e fertilidade. O portal ainda disponibiliza versões em inglês e espanhol, além de incluir em cada artigo a lista de fontes usadas. Ainda assim, muitas dúvidas podem permanecer em aberto, pois os genitais femininos – com exceção da função reprodutiva – foram menos estudados que os masculinos.

“Não pude nem responder à minha pergunta inicial. Falta muita informação que hoje é desconhecida ou que não tem acordo na comunidade científica. Por exemplo, de que tipo de tecido é feito a maior parte do corpo do clitóris”, comentou Zoe.

E o homem?

Segundo as criadoras da Pussypedia, não há qualquer plano de incluir uma seção do site dedicada ao órgão sexual masculino e sua funcionalidade, pois informações sobre isso não faltam. “Apesar de existirem muitas informações sobre os pênis, acho que os homens sabem menos [que nós]. Há na masculinidade uma atitude de não querer se inteirar sobre o que se passa nos corpos deles, e menos ainda nos nossos”, explicou María.

O interesse das mulheres em entender o próprio corpo, no entanto, ficou muito claro desde o financiamento do projeto. Zoe e María fizeram uma vaquinha online no Kickstarter para angariar fundos e promover a Pussypedia. Em três dias, a dupla arrecadou três vezes mais do que pretendiam, chegando a 22.000 dólares (cerca de 88.000 reais). As visitantes do site podem ajudar na manutenção da página patrocinando um artigo ou comprando ilustrações de María.

De acordo com as criadoras, com o projeto em andamento, o próximo passo é acrescentar informações sobre a saúde sexual transgênero.

 

 

Fonte: Veja

Quer melhorar a sua vida sexual? Conheça quatro dicas

A satisfação sexual pode estar nos detalhes. (iStock/Getty Images)

Segundo especialistas, o sexo não está apenas relacionado ao prazer, ele também pode trazer bem-estar e melhorar a saúde. Diversos estudos mostram que uma boa relação sexual melhora o humor, reduz os níveis de stress, aumenta a imunidade e ajuda na queima de calorias.

Por causa da rotina corrida, muitos casais não conseguem fazer sexo com tanta frequência, mas pesquisas mostram que a qualidade é muito mais importante para a manutenção de uma vida sexual satisfatória. Ou seja, a quantidade é menos relevante. Confira abaixo quatro dicas para melhorar a qualidade do sexo, elencadas pelo site especializado Medical Xpress.

1. Comunicação

Qualquer especialista em sexo vai dizer que a comunicação é imprescindível para ter uma boa relação sexual. É na conversa aberta, sem vergonhas e medos, que o casal vai discutir as necessidades e entender os desejos do outro. Como você pode proporcionar prazer se não sabe do que o seu parceiro (a) gosta? Não tenha receio de perguntar o que excita o outro e informá-lo do que te excita. Também não esconda suas fantasias sexuais, por mais bobas que pareçam.

2. Fora da cama

O sexo acontece no quarto (na maioria das vezes), mas é fora dele que o casal trabalha a intimidade. É importante cuidar dos aspectos não sexuais do relacionamento para aumentar a satisfação conjugal. Tire um tempo para conversar sobre questões individuais (que não envolvam o sexo) para fortalecer a conexão entre vocês. Lembre-se do começo da relação quando os dois estavam ávidos por aprender mais sobre o outro.

3. Prepare o clima

O sexo muitas vezes é a consequência de um momento romântico. Então, reserve um tempo para vocês saírem juntos, jantarem, irem ao cinema, ao parque, ao museu – sem a presença das crianças (ou do cachorro). Até mesmo em casa é possível ter um ambiente romântico, cozinhando juntos, por exemplo. O importante é se preocupar menos com a espontaneidade do sexo e focar mais no romance.

4. Cuide da ambientação

Quando o sexo cai na rotina, fica mais difícil se sentir disposto a fazê-lo. Portanto, tente mudar o cenário, vá para a sala, cozinha, banheiro, piscina. Se sua preferência for realmente o quarto, trabalhe a iluminação, uma meia luz, talvez velas e uma música sensual, por exemplo, podem tirar o casal da mesmice e fazer milagres pela vida sexual.

Fonte: Veja

10 posições sexuais possíveis para quem quer transar fora da cama

Se você costuma acompanhar as pautas de sexo aqui no MdeMulher, não é novidade que temos algumas listas de posições sexuais fáceis para inovar na hora da transa.

Começamos com 12 posições práticas que englobam todos os tipos de sexo. Depois, sugerimos nove posições ótimas para quem quer sair da mesmice no sexo oral e seis escolhas ideais para uma penetração anal sem dor (e sem traumas!).

Dessa vez, retomamos cada uma dessas matérias e consultamos novamente o livro “Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia”, das autoras Emma Taylor e Lorelei Sharkey. O resultado disso foi uma lista certeira de dez posições que são totalmente possíveis de fazer FORA da cama. Sim, é isso mesmo: hora de deixar os lençóis de lado e se jogar em lugares menos óbvios.
Confira:

1. Aplaudindo de pé

Se você gosta de estar no controle, começamos com uma dica que é sucesso. Com o crush sentado em uma cadeira, e uma almofadinha amiga – em baixo do bumbum e das costas – para que o corpo fique mais inclinado, a ideia é que você se posicione na frente dele para que aconteça a penetração.

E há um detalhe para deixar toda a movimentação mais interessante: peça para que ele fique com uma das pernas dobradas sobre o assento, de forma que seja possível você segurá-la. Isso vai facilitar a penetração.

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Thais Fernandes/MdeMulher)

 

2. Fusão Corporativa

No versão original do livro de Emma e Lorelei, essa posição é feita por dois homens, o que significa que a ideia inicial é usá-la para sexo anal. Entretanto, com o famoso ~jeitinho~, ela também pode servir para penetração vaginal – até porque, já ensinamos que a posição de quatro não é a mais indicada para um sexo anal sem dor. E que tal pegar uma cadeira de escritório com rodinhas, para que seu parceiro se movimente enquanto você fica parada? A criatividade não pode ficar fora do jogo por aqui!

Vale pontuar que duas mulheres também podem facilmente se divertir dessa forma. Uma opção é o uso da cinta com um pênis para a penetração. Outra ideia é a fricção da nádega no clitóris da mulher que está sentada na cadeira, enquanto que ela, por sua vez, usa os dedos para estimular você.

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Júlia Vicheti/MdeMulher)

3. Hasteando a bandeira

Quando a ideia é transar em pé, a posição mais tradicional é aquela em que a mulher fica de costas, encostada numa parede, enquanto a penetração vaginal acontece por trás. Aqui, um banquinho ajuda a fazer com que a penetração aconteça com mais facilidade.

Assim como a “Aplaudindo de Pé”, há um detalhe especial nessa posição: a sua perna apoiada em um banco, enquanto o(a) crush a segura. Além do toque ficar mais íntimo com a famigerada ~pegada~, isso te ajuda a abrir mais as pernas sem perder o equilíbrio durante o movimento que vocês fizerem juntos, até alcançar o orgasmo. Nossa dica é usar essa posição para o sexo vaginal, mas nada impede que vocês tentem fazer sexo anal também – com calma, já que essa posição não é a mais indicada para isso.

Mas verdade seja dita: a altura das duas pessoas envolvidas pode dificultar a dinâmica dessa posição. Uma dica é encostar o banco numa parede. Assim, você pode inclinar-se para frente, e usar a parede como apoio. Com o bumbum empinado, a penetração fica mais fácil.

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Thais Fernandes/MdeMulher)

 

4. Só as cachorras

Nessa posição, a ideia é ficar de costas para o(a) parceiro(a), com as pernas bem abertas para que a pessoa se encaixe perfeitamente entre elas e a estimule com a língua da forma mais prazeirosa possível.

A ilustração também mostra que o joelho de quem está sentado pode ficar em contato com os seios de quem está recebendo o sexo oral – o que gera um estímulo a mais. Essa posição também facilita que você seja estimulada com os dedos.

 

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Júlia Vicheti/MdeMulher)

5. Tirando a temperatura

Caso a posição anterior pareça ~acrobática~ demais para você, calma porque existe um meio termo. Com um banco posicionado à frente de quem está recebendo o oral, os braços ficam mais relaxados e as pernas flexionadas.

Assim como na opção anterior, essa também facilita a estimulação com os dedos – e também o famoso beijo grego.

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Júlia Vicheti/MdeMulher)

 

6. O pufe-fuque

As atualizações do fetiche de transar em escritórios foram atualizadas com sucesso! Brincadeiras (ou não) à parte, essa posição trabalha principalmente a penetração, portanto, vale o uso dos sex toys para quando o momento acontecer entre duas mulheres.

Quem está atrás pode se curvar mais para frente para estimular o seu clitóris com os dedos e tocar seus seios enquanto a penetração é feita. Há também a possibilidade de uma massagem nas costas para que o tesão fique cada vez mais intenso entre vocês.

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Júlia Vicheti/MdeMulher)

 

7. Show-room

E, mais uma vez, o foco é o seu prazer ao estar no controle da situação. Nessa posição, a ideia é que a outra pessoa que está sentada desça o tronco mais do que o normal, e que uma das pernas do parceiro seja segurada por você.

A posição fica ainda mais interessante ao colocar seus pés um pouco mais para frente e, dessa forma, conseguir “tombar” o corpo um pouco para trás. Isso ajuda a fazer com que o pênis se encaixe melhor no canal vaginal, e um consiga dar apoio ao outro no movimento de vai-e-vem.

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Thais Fernandes/MdeMulher)

 

8. Quebra queixo

Já essa posição é para quem gosta da sensação de colocar as pernas para o ar. Aqui, há a possibilidade de ir abrindo as pernas sem limitações – e sentir muito prazer desse jeito.

Para facilitar as coisas, a dica é colocar uma almofada ou um travesseiro na região lombar para que seja mais simples de se manter na posição até o momento do orgasmo. Além de ter muito prazer, desse jeito também é possível estimular quem está fazendo o sexo oral em você.

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Júlia Vicheti/MdeMulher)

 

9. Quebra queixo invertido

Parecida com a anterior, essa posição também é para quem gosta das pernas para o ar. Só que ela tem um detalhe interessante: dessa maneira o beijo grego fica mais fácil (ou seja: o sexo oral no ânus).

E caso você tenha o desejo de controlar a frequência com que cada movimento acontece, dobre os joelhos por cima das costas do seu parceiro e coloque os pés no entorno da cintura dele. Outra vantagem é que, dessa maneira, suas pernas ficarão menos cansadas.

 

(Posição do dia – Sexo todo dia, só a posição varia / Júlia Vicheti/MdeMulher)

10. Com o banquinho para ajudar

Por fim, mas não menos importante, o lema aqui é o mesmo de outras posições já mostradas: o banquinho é o seu melhor amigo quando a cama não está em cena. Bem confortável, sente-se de frente para o(a) parceiro(a) e curta o momento do sexo oral.

A ideia é deixar a intimidade rolar com muitos estímulos feitos através da língua, dos dedos e/ou de sex toys, caso vocês gostem da ideia. A perna em cima do(a) crush pode trazer um ar de ~dominação~ para o sexo – o que costuma ser interessante para muitas pessoas.

 

Fonte: M de Mulher/ Editora Abril

Foto de capa: IStock